Para o judo tudo começou em 1964, quando em Tóquio a modalidade foi admitida pela primeira vez na arena olímpica. Um arranque sem continuidade imediata já que em 1968, no México, o judo esteve ausente, mas regressou em Munique, em 1972, tendo desde então mantido uma presença ininterrupta.

1964. Certamente que este 64 soa a muita coisa e desde logo a referências que vão bem para além do judo como When I´am sixty four.

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Um salto olímpico na vida

Um acontecimento que marcou os Jogos de Tóquio em 1964 foi o casamento de dois atletas que formalizaram o matrimónio na aldeia olímpica.

Os atletas olímpicos búlgaros Nikola Prodanov e Diana Yorgova disseram o “sim” na Aldeia Olímpica de Yoyogi no dia 23 de outubro de 1964 durante os Jogos de Tóquio. Yorgova, uma saltadora talentosa e Prodanov, um grande ginasta, tinham planeado casar após os Jogos, mas decidiram unir-se depois de terem cumprir seu dever desportivo.

GEESINK vencedor dos japoneses

A prova no Nippon Budokan, por sua vez, teve um desfecho histórico para o judo internacional com a vitória do holandês Anton Geesink sobre o seu adversário japonês Akio Kaminaga quer na fase das eliminatórias do “todas as categorias” quer na final que durou nove minutos e 33 segundos e na qual os dois atletas voltaram a encontrar-se.

Isao Okano, vencedor da categoria -80kg mostrou uma capacidade excecional de combate e ficou registado como um dos maiores judocas de todos os tempos.

Fernando Costa Matos foi o representante português nos Jogos Olímpicos de Tóquio tendo sido ainda o porta-bandeira da comitiva nacional.

O Comité Olímpico de Portugal homenageou recentemente Costa Matos tendo-lhe atribuído a Medalha de Mérito que valoriza toda uma carreira ao serviço do desporto e do judo em particular.

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