14/09/2024

Joana Diogo teve imaginação para o bronze

OPEN DE MÁLAGA 2021 | Internacional

Os franceses superiorizaram-se às restantes seleções adversárias como a Itália, os Países Baixos, a República Dominicana e a Alemanha, tendo conquistado 5 medalhas de ouro, duas de prata e 3 de bronze, enquanto que os espanhóis, que terminaram na 9ª posição, apenas arrecadaram 2 de prata e 6 de bronze . Portugal concluiu a sua participação na 14ª posição contabilizando para o efeito a medalha de bronze de Joana Diogo, os dois 5ºs lugares de Raquel Brito e Rodrigo Lopes e ainda os 3 sétimos de Bernardo Tralhão, Joana Crisóstomo e Diogo Brito.

A capital da Andaluzia conta no seu património artístico e cultural um Museu da Imaginação. Joana Diogo, que alcançou um excelente terceiro lugar no pódio, terá feito prova para atingir aquele resultado de combatividade, rigor técnico e porque não de imaginação para no final pendurar ao pescoço o bronze conquistado.

Tratou-se de um Open muito participado, com quase 400 atletas a deslocarem-se à cidade mediterrânea, e com uma boa representação dos diversos continentes e países.

Joana colocou Sofia fora

A Federação Portuguesa de Judo refere que “Joana Diogo (-52 kg) começou a sua prestação com uma vitória por ‘ippon’ sobre a belga Fiona Vanbiesbroeck (Ouro na Taça da Europa de Dubrovnik 2021). Na ronda seguinte, eliminou a britânica Kirsty Marsh, num combate que dominou por completo, pontuando ‘wazari’ antes do ‘ippon’ final. Nos quartos-de-final, encontrou a canadiana Kelly Deguchi (Bronze no Campeonato Panamericano 2021). A judoca lusa começou a vencer, mas acabou por ceder por ‘ippon’. Regressou aos triunfos na repescagem, derrotando a britânica Tatum Keen por ‘ippon’. No seu último e derradeiro combate, Joana Diogo enfrentou a italiana Sofia Fiora, precisando pouco mais de 1 minuto para pontuar o ‘ippon’ que lhe garantiu a Medalha de Bronze” clarificando o percurso da judoca da seleção nacional que conquistou mais uma medalha em torneios internacionais.

Raquel fez caminhada segura mas insuficiente

Por sua vez a FPJ adianta que “na categoria -48 kg, Raquel Brito estreou-se na segunda ronda, onde eliminou a jovem italiana Matilda Avila, por ‘ippon’ a 10 segundos do fim. Somou a segunda vitória nos quartos-de-final, ultrapassando a Vice-campeã Africana de 2020, Aziza Chakir, por ‘ippon’, após um combate equilibrado, onde a marroquina pontuou. Na semifinal, contra Manon Urdiales, não conseguiu evitar o ‘ippon’ da francesa a 20 segundos do fim. Na luta pelo Bronze, contra a neerlandesa Amber Gersjes (Bronze no Grand Prix de Zagreb), Raquel Brito procurou a vitória, mas não conseguiu evitar o ‘ippon’ da adversária a menos de 1 minuto do fim, finalizando a sua caminhada no 5º lugar“.

Rodrigo barrou Tralhão na repescagem

Ainda sobre as posições de destaque, no caso a conquista de um 5º lugar, a FPJ refere que “Rodrigo Lopes (-60 kg) eliminou o ganês Zeo Agudoo por ‘ippon’, na segunda ronda. Na eliminatória seguinte encontrou o jovem ucraniano Eduard Shtefanesa, somando mais um triunfo, por acumulação de ‘shidos’ do adversário. Nos quartos-de-final, cedeu perante o britânico Dylan Munro (Bronze na Taça da Europa de Dubrovnik), após um encontro equilibrado, decidido com um ‘wazari’ no ‘golden score’. Na repescagem encontrou outro português, Bernardo Tralhão, mas foi Rodrigo Lopes a dominar o confronto, pontuando ‘wazari’, antes do ‘ippon’ final. A luta pelo Bronze, contra Andrea Carlino revelou-se equilibrada, estendendo-se até ao período de ‘ponto de ouro’, onde o italiano conseguiu pontuar”.

Foto destaque © UEJ, outras FAMJDA

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