Conselho de Arbitragem da FPJ cola os cacos para sobreviver

Rogério Ribeiro é o novo Presidente da Arbitragem nacional

Rogério Ribeiro ascende a Presidente do Conselho de Arbitragem

Carlos Andrade, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPJ – Federação Portuguesa de Judo, considerou mais uma vez, tarde e a más horas, que o imperativo da substituição de Nuno Carvalho e de Francisco Rodrigues no Conselho de Arbitragem, por perda de mandato (por terem ultrapassado o limite de mandatos estabelecido nos estatutos), tinha-se tornado incontornável.

Consequentemente Andrade procedeu aos convites junto dos suplentes para reparar a situação de vacatura e indicou um novo Presidente para o órgão agora ainda mais fragilizado. Sem qualquer justificação para uma ação tardia e marcada na sua fase inicial pela grande cumplicidade com os membros da lista que integrava para as eleições que entretanto foram anuladas, a ação da MAG só ocorreu depois do Seminário Internacional de Arbitragem realizado em Coimbra no passado fim-de-semana ter terminado, tendo agora reconhecido formalmente a pedra de mandato dos dois ex-dirigentes da arbitragem.

A tomada de consciência

A formulação utilizada por Carlos Andrade não deixa de ser sarcástica quando remete para o processo eleitoral recente a “tomada de consciência” sobre a existência de dois mandatos, na Arbitragem, em situação completamente ilegal. A omissão da responsabilidade na cumplicidade com situações de ilegalidade torna-se neste contexto uma agravante na desconfiança que os setores defensores dos “princípios do judo” exprimem sobre este tipo de atuação.

Novo Presidente

Por sua vez Rogério Ribeiro, o Presidente indicado por Andrade, não reconhece que a situação tenha chegado onde chegou por razões de apego ao poder por parte do filho de Fausto Carvalho. No entendimento do árbitro caldense foi o período da pandemia que colocou grandes dificuldades na apresentação das listas para a FPJ e não terá havido a devida vigilância sobre os mandatos já ocorridos.

Da mesma forma o novo Presidente entende que só depois da nova liderança da FPJ ser eleita, o que irá eventualmente acontecer em finais de abril, serão definidas linhas de orientação para a arbitragem ou de continuidade ou eventualmente de algum ajustamento. para Rogério Ribeiro não é o momento para adiantar seja o que for.

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