Candidatos lançam primeiras ideias para o debate eleitoral
Anúncios de candidatura adiantaram alguns tópicos para a ação futura
Num ritmo e timing muito diferenciado os candidatos à Presidência da Federação Portuguesa de Judo, que ainda irão divulgar os seus programas e informar sobre a composição das equipas que os irão acompanhar no processo de votação dos Órgãos Sociais, fizeram acompanhar o seu anúncio de recandidatura ou candidatura de algumas ideias-força.
Para Joaquim Sérgio Pina, no manifesto que divulgou publicamente, o foco encontra-se na continuidade de uma equipa que terá demonstrado competência no exercício das suas funções ao longo desta etapa final do mandato 2020-2024.
Sérgio Pina, gestão e valores
Joaquim Sérgio Pina apresentou Manifesto de candidatura
“Há um ano assumi o compromisso de me dedicar com a maior responsabilidade à Federação Portuguesa de Judo e às tarefas que desse compromisso resultam, procurando ir ao encontro do que são os princípios e os valores do Judo Nacional e o reforço da imagem da Federação no Plano Nacional e internacional.
Rodeei-me de um grupo de trabalho cujos elementos, no caso a Direção, têm o conhecimento e o saber que suportam todas as valências subjacentes às exigências Técnicas, Administrativas e de Gestão que se colocam a qualquer Federação e, em especial, à Federação Portuguesa de Judo.
Com este propósito emito este manifesto em que me apresento à comunidade do Judo Nacional como candidato a Presidente da Federação Portuguesa de Judo para o próximo mandato 2024-2028″ in Manifesto de Joaquim Sérgio Pina.
Entretanto têm sido divulgados apoios institucionais de algumas estruturas à candidatura do atual presidente da Federação Portuguesa de Judo como é o caso das associações distritais de Aveiro e de Viseu, pela mão dos seus atuais presidentes da Direção.. Nos dois casos, apesar de não ter sido divulgado qualquer programa e o debate ainda estar por fazer, foram formuladas declarações de confiança pessoal em Sérgio Pina e foram valorizados os desempenhos dos restantes membros da equipa que está a dirigir o judo nacional.
Jorge Fernandes, uma dinâmica necessária
Jorge Fernandes apresentou candidatura em Coimbra
Com a informação que um programa, cujo lema é Judo-A dinâmica necessária, será brevemente apresentado, Jorge Fernandes adiantou numa declaração pública recente a justificação de uma candidatura que assenta antes de mais na reafirmação do trabalho desenvolvido desde o primeiro mandato como Presidente da Federação Portuguesa de Judo.
“É com imenso entusiasmo, responsabilidade e um firme espírito de missão, que me candidato à presidência da Federação Portuguesa de Judo nas próximas Eleições Federativas de 2024 e para as quais apresentarei um programa intitulado “Judo – A Dinâmica Necessária”.
Diante da urgência de uma verdadeira política desportiva, onde o atleta e sua dignidade são o ponto central de uma gestão federativa justa e solidária, o compromisso é também colocar os outros Agentes – Treinadores, Dirigentes e Árbitros – bem como toda a Família do Judo, no centro de todas as decisões com base no diálogo.
Pretendo criar um ambiente propício para o desenvolvimento real da modalidade, com vista a um efetivo aumento do número de praticantes e à melhoria dos resultados desportivos de alto nível, dando ênfase à valorização contínua da formação de Treinadores e Árbitros, bem como de Dirigentes.
O objetivo é oferecer novas oportunidades para todos, fortalecendo a coesão da Federação e do Judo no panorama do Desporto Nacional.
Acredito firmemente que, unidos, somos capazes de realizar mais e melhor. Chegou o momento de assumir um compromisso responsável com todos os envolvidos e convidá-los a apoiar a equipa que apresentarei aos órgãos sociais da FPJ, rumo à estabilidade e crescimento da modalidade.
Esta candidatura representa o Judo como uma expressão de cidadania, unindo-se à Família do Judo para construir o futuro da modalidade em Portugal. Os que me conhecem sabem que sou amigo do meu amigo e conhecem a minha dinâmica e empreendedorismo, fatores determinantes para unificar o Judo Nacional nesta fase de maior divisionismo e desestabilizadora que se avizinha.
Além disso, é crucial retomar e concluir algumas importantes iniciativas. Apesar das dificuldades, a nossa modalidade está hoje num patamar mais elevado do que em 2017, quando iniciamos o primeiro mandato. No entanto, os objetivos continuam claros: (1) Construir a Casa do Judo; (2) Aumentar o número de praticantes, treinadores e árbitros; (3) Melhorar os resultados desportivos; (4) Afirmar e aumentar o prestígio do Judo português internacionalmente.
Com mais de cinco décadas de envolvimento com o Judo, desde os anos 70, primeiro como atleta, depois como árbitro, diretor técnico distrital, presidente da Associação Distrital de Judo de Coimbra, presidente da Associação de Árbitros de Judo de Portugal e presidente da Federação Portuguesa de Judo. Creio possuir o conhecimento e a experiência necessários para liderar a FPJ na sua missão de promover, regulamentar e dirigir a modalidade em todo o país. Reconheço que no passado recente cometi alguns erros, mas também sei que é com a vivência e a experiência desses erros que se aprende e evolui, de modo a não os repetir.
Comprometo-me a apresentar uma equipe experiente, valiosa, conhecedora e apaixonada pelo Judo, pronta para trabalhar e dialogar em conjunto com todos os Agentes, de modo a elevar a modalidade a patamares superiores, tanto no âmbito nacional quanto internacionalmente”. Jorge Fernandes
José Mário Cachada, um movimento nacional
José Mário Cachada reafirmou os princípios da candidatura Judo Nova Alternativa
Numa curta declaração, o candidato José Mário Cachada, reafirmou as intenções fundamentais da candidatura Judo Nova Alternativa e desvalorizou a personalização excessiva deste tipo de processos eleitorais tendo optado por colocar ênfase nos movimentos de mudança.
“Se há algo que não desejo comentar é a existência de outras candidaturas, sobretudo, mas não só no respeito, desde logo por mim e pela Judo Nova Alternativa, mas também no respeito pela garantia dos direitos, dos deveres e da liberdade de outras, eventuais, candidaturas e respetivos candidatos.
A questão, pessoal, de uma candidatura a Presidente é, para mim, menos importante do que a candidatura de um movimento nacional, de pensamento e de ação, como é, e sempre foi, o caso da Judo Nova Alternativa, um movimento que, em devido tempo, foi constituído, e que continua a crescer, no judo e pelo judo português.
Assim sendo, nas próximas eleições, a Judo Nova Alternativa lá estará, com uma candidatura forte e ganhadora, estou certo, a bem do judo português” José Mário Cachada.
DOSSIÊ ELEIÇÕES FPJ 2024 [2]