O rapto de Nuno Delgado
PARIS 2024 – PEQUENAS HISTÓRIAS DO JUDO OLÍMPICO [1]
Judo Magazine em Paris
Não consta que tenha havido tentativas de rapto de Patrícia Sampaio por parte dos jornalistas no dia da conquista da sua medalha de bronze em Paris. Aconteceu com Nuno Delgado, em Sydney, quando realizou proeza idêntica no ano 2000.
No meio da euforia, na cidade-luz, o desejo de partilhar demoradamente com a atleta de Tomar aqueles momentos de glória levou-nos a recordar a história relatada por João Querido Manha nos encontros de jornalistas que o Comité Olímpico de Portugal organizou, para preparar a presença da comunicação social portuguesa nos Jogos organizados na capital francesa.
O adido de imprensa de Atenas 2004 e Pequim 2008 recuperou nas suas memórias, então a cobrir Sydney como jornalista, este episódio rocambolesco do “rapto voluntário de Nuno Delgado” que desapareceu dos holofotes e dos sistemas de comunicação global próprios das olimpíades, para gozar tranquilamente com jornalistas portugueses a sua medalha, com uns copos e uns petiscos a ajudarem à conversa.
Compreende-se que a zona de proteção instalada em torno dos atletas garanta a sua segurança e bem-estar, mas teremos que admitir que estas medidas também eliminam o lado mais espontâneo e mais humano que é próprio da festa e da celebração das conquistas desportivas.
João Querido Manha [à esq.], os adidos de imprensa João Malha e António Varela e o Secretário Geral do COP José manuel Araújo.
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