Contestação no nacional de equipas seniores
FPJ não terá assegurado o funcionamento de meios técnicos relacionados com arbitragem
Deu entrada na Federação Portuguesa de Judo uma reclamação, que por sinal ainda não obteve resposta, na qual a Comissão de Arbitragem é interpelada sobre o facto não terem sido assegurados os direitos dos treinadores de aferirem as decisões tomadas, em diálogo com os juízes no final dos combates “Após ter sido dado por finalizado pela equipa de arbitragem o combate que coincidiu com o final do confronto entre as duas equipas, desloquei-me à mesa para visualizar os momentos que julguei não terem sido bem avaliados e para minha surpresa os árbitros que estavam com o computador portátil aberto e supostamente a supervisionar os referidos combates, fecharam rapidamente o computador e disseram-me que não seria possível visualizar as imagens pois o sistema não estava a funcionar”.
Sport União Sintrense, atletas e treinadores.
Neste plano e independentemente das razões técnicas que assistiriam ao protesto por parte do treinador, no caso Renato Kobayashi do Sport União Sintrense, confirmou-se um desrespeito pelas regras instituídas nas relações entre treinadores e árbitros que aliás têm servido, de forma muito positiva, para atenuar tensões no judo que todos querem evitar.. Muitas vezes os equívocos são resultado de percepções distintas em relação às mesmas situações e as imagens ajudam a tirar dúvidas e a clarificar o que terá realmente acontecido.
Na reclamação escrita apresentada pelo técnico do Sintrense adianta-se “Então surgem duas situações: ou os árbitros estavam de computador aberto a fingir estar a avaliar o combate em causa ou então fui impedido no momento de ver o que realmente se passou”.
O Sport União Sintrense que adianta não querer “vencer combates na secretaria” afirma estar a ser “diretamente prejudicado por erros de arbitragem com influência direta no resultado final do combate e consequentemente na eliminação da nossa equipa da final. Não queremos ser beneficiados, mas sim contribuir para arbitragens justas com a competência que uma prova Nacional de Seniores com vários atletas olímpicos e do Alto Rendimento merece!”.
Assim, tudo indica que se justificaria uma explicação sobre a situação criada e sobretudo que uma avaliação rigorosa sobre os meios técnicos utilizados nas provas fosse realizada para que a confiança na arbitragem se mantenha ou se renove para não se regressar a tempos antigos nestes domínios sensíveis do judo de competição.