Sangue novo nas federações desportivas
EDITORIAL – Atletas olímpicos e ex-campeões lideram as federações de natação, atletismo e ciclismo
CARLOS VALENTIM RIBEIRO | Editor JM
São referências da modalidade desportiva na qual ganharam notoriedade pelo desempenho como atletas e pelos resultados obtidos em palcos nacionais e internacionais.
Miguel Arrobas, antigo nadador de águas abertas, atleta olímpico em Barcelona em 1992 e diretor municipal do desporto em Cascais;
Domingos Castro, antigo atleta português, especialista em corridas de fundo, tanto em pista como em corta-mato. Foi vice-campeão do mundo, em 5000 metros, nos Campeonatos Mundiais de Roma, 1987.
Cândido Barbosa, antigo ciclista profissional com vitórias em inúmeras provas da modalidade representou Portugal nos Jogos Olímpicos Atlanta-1996 e Atenas-2004.
São federações que se libertaram de um modelo antiquado de liderança e que viabilizam novas abordagens à gestão desportiva a partir de protagonistas fundamentais das respetivas modalidades.
Aqui se constata que o eco do discurso muito pronunciado por ocasião da Carta Aberta dos atletas olímpicos do judo que vaticinava que “os atletas são para treinar e competir e os dirigentes para tomar dirigir” permanece em muitas cabeças de protagonistas relevantes da modalidade para os quais mudanças deste tipo são aventuras incontroláveis que importa impedir a qualquer custo.
Talvez um dia….