Nacional de seniores, o mérito dos atletas
Em Odivelas as emoções vieram principalmente do judo adaptado
Os atletas mais competitivos trabalham e treinam com afinco, mas sabem que só lá fora vão poder crescer.
Neste Nacional de Seniores de Odivelas 2024 pontualmente assistiu-se a excelentes execuções técnicas e a combates com judo a valer. Mas foram poucos. A média da dinâmica competitiva foi baixa porque, entre outras razões, encontra-se condicionada por uma massa crítica insuficiente.
Treinadores do SCP [2º], SAD [1º] e AAC [3º] que conquistaram as 3 posições cimeiras por clubes.
Numa avaliação generosa da participação numa prova nacional, das quatorze categorias de peso disputadas, apenas duas podem ser validadas como suficientes. São elas, em masculinos, –66 kg com 20 atletas e em –73 kg 19. São números baixos, mas aceitáveis. Quatorze atletas em –60 kg, 10 atletas em –90 kg, 6 atletas em –100 kg e em +100 kg, são números dececionantes.
Mas se falarmos da participação feminina os dados revelam o estado preocupante em que se encontram estas provas: -48 kg, 3 atletas; -52 kg, 7 atletas; -57 kg, 5 atletas; -63 kg, 7 atletas; -70 kg, 10 atletas; -78 kg, 4 atletas e + 78 kg, 3 atletas.
Neste cenário apenas a participação em absolutos masculinos, 22 atletas, deu um ar da sua graça e João Fernando [SCP] não surge como um campeão nacional de curta distância. O mesmo, não tirando mérito às atletas participantes, não se pode dizer do Absolutos feminino que contou com a participação de três, sim, 3 atletas.
O que se pode dizer de interessante sobre este nacional de seniores remete para o judo adaptado que marcou o ambiente no Pavilhão de Odivelas pela impressionante demonstração de coragem e dedicação de todos os protagonistas desta vertente do judo: treinadores, clubes, atletas, árbitros, organizadores da FPJ, enfim todos aqueles e aquelas que fizeram vibrar o pavilhão de emoção.
Fotos © Fotos obtidas nas redes sociais da FPJ.
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