Campeonato Africano de Judo com nível mais elevado (1)

Guiné-Bissau na 11ª posição da classificação geral

Taciana Lima César tinha adiantado ao Judo Magazine, em antecipação à prova “O campeonato Africano é sempre difícil na minha visão. Luta-se com pessoas que não é habitual ver no circuito mundial. Com o crescimento do judo em África somado ao facto de estarmos a um ano dos Jogos Olímpicos de Paris, o nível vai estar alto”.

Taciana Lima César com Jacira Ferreira (MOZ), Mariana Esteves (GUI) e Diogo César (GBS)

A atleta olímpica (Rio e Tóquio), sete vezes campeã africana, tinha toda a razão. Outros atletas, treinadores e dirigentes confirmaram esta evolução e foi um Campeonato Africano de Seniores, de Katas e de Equipas Mistas cheio de vitalidade. Naturalmente existem ainda campos de progressão importantes como as participações nas katas e o número de países que apresentam uma representação coletiva. Nesta edição foram apenas sete (Argélia, Angola, Camarões, Mauritânia, Marrocos, Senegal e Tunísia). Mas por outro lado importa salientar a diversidade de países que nesta edição colocaram atletas até à 7ª posição.

Depois da prova Taciana Lima César, treinadora da Guiné Bissau, declarou nas redes sociais “Este Campeonato da África foi diferente de todos aqueles em que estive porque ser atleta é menos difícil do que ser treinador, a luta não está no nosso controle, temos é que saber orientar no momento certo com instruções certas… e eles escolhem fazer ou não.
Estou muito feliz como Treinadora, nesta minha primeira experiência do outro lado do tatame num Campeonato Africano. Queríamos mais?! SIM SEMPRE. Mas estamos num caminho, dando passos, um após outro, para chegar ao objetivo de cada um
“.

Recordemos que a Guiné-Bissau conquistou uma medalha de prata (+100 kg, Mané Bubacar) e alcançou um sétimo lugar na prova (-73 kg, Diogo César).

Na classificação geral ficou em 11º lugar logo a seguir à Costa de Marfim e antes da África do Sul.

Mane Bubacar (GBS) conquistou a medalha de prata em +100 kg em Casablanca

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